Quando esse blog nasceu eu ainda estava na casa dos 20, era universitária, fanzineira, gostava de ler, escrever e beber gim. Aqui havia um template lindo, textos intensos e por hora idiotas, rimas ricas e pobres, uma leva de leitores fiéis e simpáticos, seus comentários assíduos é que deixavam essa bolha cheia. Agora, na casa dos 30, minhas sedes não são de gim, sou mestra, professora, leio teorias e tenho um novo par de olhos. Não crio expectativas quanto ao retorno. Não crie!
14.5.07
.conversas pretensiosas cultivadas na casa sete.
- E hoje?
- Melhor que ontem!
- E amanhã?
- Melhor que hoje...
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era um sábado, e só se via o breu daquela noite vazia.
lá, bem longe avistei um lúmen.
estava jogado pelos ladrilhos da rua sem nome.
não sei dizer das formas e nem dos cheiros,
porque eram muitas as formas e os cheiros.
tomei como meu!
roubei da rua sem nome.
ninguém saberá.
como explicar de quem foi roubado?
se tão vasta e escura a rua,
a rua sem nome.
era sem peso.
tão leve, tão leve.
de perto eu vi, era um lúmen de cor.
tomei como meu!
felicidade de cor azul,
clarinho clarinho,
fazendo a noite esquecer todo o breu.
"\o/"
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