Deixou de lado o companheirismo do teto quase infinito.
De um branco tão branco que nele refletia o pior de si.
Era frágil como as flores em época de tempestades.
E mais uma vez refletia a imagem, voltava como algo pesado, afundando-a cada vez mais no colchão.
Tristeza tem gosto asco [pensava].
E os dias se perdiam no pornteiro do relógio.
É cansativo existir!
Até que as tardes se expandiam além do cubículo fechado.
E passou a ser bonito, do lado esquerdo da cama, ele esticar o braço, puxar a cortina e olhar um outro teto, a boca do céu gritando o dia azul amarelado lá fora.
Felicidade tem a cor que a gente dá.
dá o play na seta
Quando esse blog nasceu eu ainda estava na casa dos 20, era universitária, fanzineira, gostava de ler, escrever e beber gim. Aqui havia um template lindo, textos intensos e por hora idiotas, rimas ricas e pobres, uma leva de leitores fiéis e simpáticos, seus comentários assíduos é que deixavam essa bolha cheia. Agora, na casa dos 30, minhas sedes não são de gim, sou mestra, professora, leio teorias e tenho um novo par de olhos. Não crio expectativas quanto ao retorno. Não crie!
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