29.1.07


New!

A gente cala e faz tudo quietinha... e é verdade que o silêncio é o melhor caminho para um plano vir a dar certo.
Deus Jano ouviu minhas preces direitinho, abriu muitas portas, fechou outras. E 2007 é sim o ano! Pelo menos pra mim.
Me matriculei na natação [vou virar peixinho e ainda corar a face pálida que antes era confundida com anemia].
Serei professora de português instrumental em uma Universidade, ganharei pouco, mas a alegria de dentro é de uma riqueza enorme.
E dia 13 de Fevereiro de 2007, no Ideal Clube, será lançado o tão esperado livro SEMANA. Dez mulheres, cada uma com 1 dia da semana cheio de prosa, narrativas e poesias diferenciadas; a coisa mais linda! Nove cearenses e uma acreana para saciar o orgulho não só meu como dos Cavalcantis daquela terra bonita. Tércia fez uma abertura linda para o livro, é de se emocionar.
A felicidade aqui é tremenda e não poderia vir em hora melhor.
...
Mãe, agradeço aquele grito eufórico e maravilhoso naquele dia em que te liguei, fazia tempo que eu queria te proporcionar uma alegria do tipo; agradeço também a alegria de agora, mesmo que passada pelo fio do telefone, queria que no dia 13 todos vocês estivessem aqui.
Meu primeiro livro. Logo logo teremos um convite virtual, no mais vai boca a boca e estão todos convidados.
Quero comprar uma roupa bonita e ficar linda, porque será sem dúvida uma noite divertida. Quero uma caneta porosa para autografar... [minha letra fica bem mais bonita].
Quero fotos pra congelar o sorriso que há desde já.
Quero todas as pessoas que amo e conheço pertinho, para que eu possa distribuir um pouco dessa felicidade.
Natércia, você é um poço de energia boa e esperança, "é brasileira e não desiste nunca!" Bom ter gente como você por perto, que acredita na capacidade alheia e é convincente.

Não esqueçam, dia 13 de fevereiro. Lançamento do livro SEMANA no Ideal Clube. 19:00 horas.

Estarei ligando e enviando convites virtuais jájá. Volto logo.

27.1.07

preciso fazer as unhas...


lella, adorei o presente! amotu!


"proof"




"Se voltar ao início, eu poderia começar de novo.
Poderia ver linha por linha.
E tentar encontrar um caminho mais curto.
Eu poderia tentar...
melhorar".

[dica de filme: A Prova]

17.1.07


"Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima"

Tenho que mudar a descrição ao lado!
Porque agora eu tenho um emprego e aprendi a gostar de sushi... e já não acho mais a tristeza tão linda assim...
Tenho trabalhado muito, num lugar agitadíssimo, com gente estranha, gente bonita, gente inteligente, de todo jeito... tenho tido cansaços de verdade; estudando, projetos e mais projetos, mas nada que eu tenha que detalhar aqui, porque esse blog não tende mais a ser expositivo e sim um portal de divulgação de resenhas publicadas e ACOLÁ, é o que pretendo fazer.
Tô feliz com minhas mudanças, muito embora os olhos não reflitam isso [talvez seja a falta de uma cervejinha, num é Dindi?]. Vou me presentear com um dia de noiva no salão pra ficar mais bonita, espero que a Márcia me agüente com essa sobrancelha enorme, que o rhayos aceite minha sugestão de corte de cabelo e quero também um banho de lua, apesar de arder, tirar as células mortas do corpo faz bem!
Acho até que vou voltar pro orkut... depoimentos me deixam feliz; desde que eu consiga manter os horários de estudos, é claro.
Vou endurecer as carnes dos quilos que andei perdendo... ficar "boua", como diz a candie.
Parece que já tenho uma maçã do rosto mais corada, porque a anemia se vai...
Aproveito pra agradecer a presença dos amigos bonitos que preenchem os dedinhos de uma mão... mas grandes amigos!
Também a pessoinhas lindas que aparecem na vida da gente do nada.
É isso... não terei tempo pra escrever aqui de novo tão cedo [muito embora eu queira], mas o tempo agora é pra mim, lento ou rápido, eu corro atrás dele.

"Pelo menos estou vivo. Em movimento, andando por aí, perdendo ou ganhando, levando porrada, passando fome, tentando amar. 'De cada luta ou repouso me levantarei forte como um cavalo jovem', onde foi que li isso? Sei: Clarice Lispector, meu Deus, foi em Perto do coração selvagem." [Caio F.]


chega, já escrevi demais! quem quiser saber de mim...
um beijo e me liga =]


como diz CAMILA: Oblitterare!

5.1.07

"Vamos começar
Colocando um ponto final
Pelo menos já é um sinal
De que tudo na vida tem fim
Vamos acordar
Hoje tem um sol diferente no céu
Gargalhando no seu carrossel
Gritando nada é tão triste assim
É tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos
Vamos celebrar
Nossa própria maneira de ser
Essa luz que acabou de nascer
Quando aquela de trás apagou
E vamos terminar
Inventando uma nova canção
Nem que seja uma outra versão
Pra tentar entender que acabou
Mas é tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos"
[Moska]

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A minissérie "Amazônia de Galvez a Chico Mendes" tem arrancado uma emoção quase que indizível em mim. Glória fez jus a identidade e produziu um trabalho lindo, desde a abertura até a fidelidade com a história acreana. As cenas que mais me arrancam emoção são as que se passam de fato no Acre, nos seringais, visto que meu bisavô (Francisco Martins da Silveira "Coronel Chico Martins") foi dono de um seringal chamado Nova Olinda, local em que meu avô (José Tristão Cavalcanti Neto) trabalhou assim como muitos cearenses que saíram da cidade atrás de ganhar dinheiro com o tão conhecido "ouro branco". Foi nesse seringal que meu avô conheceu minha avó, e lá ficaram amigos, namoraram, se casaram e tiveram o primeiro filho... Em 1953 meu avô muda-se para Rio Branco; três anos depois ingressa na carreira de policial e assume o cargo de delegado de polícia... após anos de profissão, o assassinato de Chico Mendes vem com muita decepção e tristeza, mas é um fato importantíssimo na vida do meu avô, que hoje tem um reconhecimento enorme pelo trabalho que fez durante delegado de polícia do estado do Acre e por ter prendido Darli e Darci, assassinos de Chico Mendes.
Cada cena da minissérie remete um pedacinho da minha infância... quando aparece Galvez, Plácido de Castro... lembro que quando eu era pequena ia na praça do centro e via aquela estátua do tal Plácido de Castro segurando uma espada na mão direita. As cenas dos seringueiros... as casas são exatamente como vovó contava para mim e meus irmãos...
A seringa, lembro quando meu irmão e uns amigos descobriram que na pracinha onde brincávamos todo santo dia havia um pé de seringueira, desde então a gente só fazia tirar seringa e fazer bolinhas de borracha que pulavam mais que mola...
As castanhas, bichos, o rio que mais parece caramelo derretido... Tudo tudo tem sido lindo e gostoso de apreciar, mesmo que na tela da televisão.

[saudade é um negocinho assim]