16.8.06

é de um azul clarinho diferente o céu que cobre o de cá.
tenho experimentado apreciar o cheiro de dias felizes, e exercitado a bochecha com sorrisos largos.
me despedi da solidão que eu mesma cultivava como uma desculpa de pedir dengo a quem chegasse perto.
hoje espero o dengo, assim, aqueles que chegam por acaso e dá aquelas sensações indizíveis que você se pergunta de onde vem?
deixei a felicidade bater na porta acompanhada com todos os clichês possíveis.
quero cores e texturas para as horas, pra poder rabiscar no calendário um traço no dia que foi e usufruir com ânsia o dia que ainda vem.
quero agregar valores que me brotem poesia.
tenho gostado mais de mim, e consequentemente dos outros, dessa cidade que me acolhe, dos amigos que têm tempo e dos que não têm tempo.
tenho gostado mais ainda dos livros que já li e até dos que não li.
e hoje, acordei com aquela vontade de se ser feliz, como quem compra um cata-vento pra se guiar e acaba se deixando levar...

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