24.2.07

Perfume: a história de um assassino.
Já remoí palavras pra tentar fazer uma minúscula resenha a respeito deste filme, mas às vezes o que me é intenso, é também absolutamente indizível.
Estou separando mais uma noite ou tarde qualquer para apreciar o filme novamente, ou melhor, pela terceira vez.
É que numa das piscadas a gente querendo ou não perde uma bela foto ou uma linda frase.
Perfume é de uma sensibilidade e ao mesmo tempo de uma crueldade que perpassa os olhos e dá um beliscão no peito, no juízo; é um filme composto de imagens tão densas que possibilita sentir os odores que Jean Baptiste Grenouille tenta decifrar no decorrer das cenas.
Não é somente a história de um assassino, mas do poder da sensibilidade, da pureza e da essência do perfume como um todo.
É sabido que os sensíveis são algumas vezes também ingênuos, mas que essa mesma ingenuidade não é de tamanho vigor, já que a faculdade sensitiva é uma moeda de dois lados... Não é qualquer pessoa que consegue girar a moeda e fazê-la permanecer equilibrada por alguns segundos, é uma dádiva!
Perfume fala da história de Jean Baptiste Grenouille e do que é vital no mundo.


"ele aprenderia a preserva o aroma para nunca mais perder beleza sublime"

PS - recado para os estudantes de comunicação social: esse filme dá um lindo, lindíssimo trabalho de semiótica!

brinquedo de autista

Eu agora tenho um caleidoscópio! Deito na cama, aponto para a luz que é pra ver as cores mais abertas... giro, giro e vejo um mundo lúdico diante dos meus olhos.

\o/

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