5.7.09

se eu pudesse eu costurava o lugar onde te escondo;
escondia os meus defeitos num buraco ou qualquer canto,
e te amava sem o medo de perder esse encanto.
é tudo tão esparso, alargado feito um pranto.

aperta os meus dedos, que ardem de amor,
esperam o teu toque de quase brotar flor.
desgelo esse medo
que deságua sem pavor,

leva a poeira dos espaços
e qualquer possível dor.

preenche essa vácuo de puro desamor.
teu lugar é quase um mar
pra onde penso em fugir.
fecho os olhos para a noite
que ao teu lado pode ser fim.

gosto das rimas pobres. dá o play na seta!

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