- alento -
“Quando mais nada houver 
eu me erguerei cantando, 
saudando a vida 
com meu corpo de cavalo jovem. 
E numa louca corrida 
entregarei meu ser ao ser do Tempo 
e a minha voz à doce voz do vento. 
Despojado do que já não há 
solto no vazio do que ainda não veio, 
minha boca cantará 
cantos de alívio pelo que se foi, 
cantos de espera pelo que há de vir.”
aspas de caio fernando abreu.
 
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