29.12.06

Feliz 2007!!!
Que o Deus Jano feche todas as portas das dores, dos medos e das coisas ruins...
e abra portas e mais portas de felicidade àqueles que amo, aos pobres necessitados de tudo; aos velhinhos carentes de amor...
que amoleça o coração das pessoas más; que dê sabedoria aos ignorantes; luz para os ingênuos, sorriso para os mais humildes.
Que Jano perdoe as mentes insanas... que erga a mão à quem precisa de ajuda ou que feche de vez a porta daqueles que não têm mais jeito.

Nessa virada de ano, mentalizarei Deus Jano com muita esperança, desejando saúde, paz, alegria, amor e uma trilha sonora bem bonita para vida de todos.

"Jano - Entre o passado e o Futuro:
Jano preside tudo o que se abre, é deus tutelar de todos os começos; rege ainda tudo aquilo que regressa ou que se fecha,
sendo patrono de todos os finais.
Por sua dupla função, recebeu dos romanos dois epítetos principais: Jano Patulcius, ou "aquele que abre" e
Jano Clusius, ou "aquele que cerra".
Vivemos um Janeiro especial, de quádruplo caráter: início de ano, de década, de século e de milênio. A comunidade cristã desperta em seu 1º de Janeiro e estranhamente sente estar pisando o amanhã. Foi o futuro quem chegou, ou nós que o alcançamos? Mero sofisma, afinal, somos seres efêmeros, presos a um presente interminável que nos acompanha por toda a vida.

Janeiro, cujo nome se origina de deus Jano, foi acrescentado ao calendário por Numa Pompílio (715-672a.C.), sucessor de Rômulo, personagem histórico-mítico que, segundo Plutarco, teria fundado Roma em 21 de março de 753a.C.
Jovem maduro, Jano teria seguido pelo mar Tirreno até as terras que hoje são a Itália, acompanhado por uma extensa frota. Aportando, seu exército fez várias conquistas e Jano construiu sua cidade, Janícula. Daí passaria a reinar no Lácio (Latium Vetus, região de Roma, de onde vêm o latim). Saturno, destronado por Júpiter e expulso do céu, foi obrigado a viver no exílio e buscou inicialmente abrigo no Lácio, sendo bem recebido por Jano. Profundamente agradecido, ao partir, abençoa seu anfitrião com dom da mais alta prudência, conferindo-lhe o poder de ver o passado e o futuro ao mesmo tempo. Por esse motivo, os romanos cunhavam a efígie de Jano em sua mais antiga moeda, o asse, ora representando-o imberbe, ora barbudo, mas sempre com dois rostos numa mesma cabeça, voltados para direções opostas, de modo que suas faces nunca se olham. Uma delas pode ver somente o passado, conquanto a outra volta-se para a frente, antecipando-se no porvir. Escavações arqueológicas encontraram moedas com Jano bifronte tendo em seu reverso a proa de um barco, em menção ao domínio que os romanos lhe atribuíam, já que o consideravam introdutor dos barcos e do comércio".


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