11.10.08

São quase 11 horas da manhã belo horizontina.
Acordei a pouco [que feio!], e ainda não abri a manta bréga que uso como cortinas.
Mas um facho de luz que entra por uma brecha quase descreve um dia bonito lá fora. Estou pensando em não almoçar em casa! Só por hoje, pra poder sair, ver gente e sentir o cheiro da cidade.
Que cheiro essa manhã de sábado indecisa de frio e verão deve ter?
Eu que planejava correr hoje cedo, mas fui amarrada por um pesadelo essa noite e consequentemente, uma noite mal dormida, ando tendo pesadelos demais, penso inclusive em comprar um livro dos sonhos ou ler Jung. Não sei!
Há também nostalgia impregnada que faz com que eu sinta um bololô de sensações ruins, de se achar burra, preciptada, confusa e com medo, muito medo, mas daí explicar minuciosamente o motivo de tudo isso aqui, requer muitos posts e não cabe utilizarmos este espaço para um verdadeiro diário. Prefiro pagar terapia!
Mal acordei e vim pra frente da máquina, pra ficar mais perto do mundo ou o mundo ficar mais perto de mim ou pelo menos o meu mundo.
E o meu mundo tem dois extremos, quer dizer, agora, quase três.
E talvez seja por isso que se impregnam em pesadelos, confusões e medos.
Ou seria solipsismo?

Ok, acordei excessivamente nostálgica e confusa! Talvez eu seja um metro e meio que precise relaxar num divã [ou só preciso de alguém que me ouça pacientemente], por mais uma vez...
E talvez até sirva!
Por mais uma vez.

"Paper clips and crayons in my bed
everybody thinks that I'm sad
I take my ride in melodies and bees and birds
will hear my words
will be both us and you and them together
I can forget about myself trying to be everybody else
I feel allright that we can go away
and please my day
I'll let you stay with me if you surrender"


dá o play na seta!

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