22.11.07


Mesmo que minha alma não pareça um sem fim,
Ainda te guardo;
Remoída, esfarelada, estraçalhada e cortante.

Mesmo que minha alma não pareça um sem fim,
Ainda te quero;
Amarga, exaustiva, calada e cortante.

Mesmo que minha alma não pareça um sem fim.
Ainda te espero;
Contando, pensando, chorando e cortando,
O peito dessa alma que parece ter fim.

E antes que o fim apareça,
Nessa alma que é sim um sem fim.
Ainda te guardo, te quero, te espero.
Por mais cortante que seja.

e viva as rimas pobres!

dá o play no the cardigans

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