18.9.07

Atenção: blog fechado para balanço, por tempo determinado!

Setembro vem no gerúndio.
Quase digo que estou setembrando.
Já consigo ver os tijolos todos montados.
O cimento ao lado
Uma casa que por dentro é lilás.
E se for pra ir mais além, até sinto a estação daquele lugar, até sinto o cheiro da cidadela.
E mais longe ainda, sinto que meu amor mora lá.
Olhos que gritam bondade, que arrastam um sorriso bonito.
Netuno vai nos embalar numa dança
Que cantarei com palavras alheias, uma saudade tão estranha quanto tudo que é novo.
E a única certeza de que lá é sim o meu limiar.


Se eu pudesse chegar em pensamento
E não deixar evaporar
Isso que tão etéreo como o álcool
Me consome embriagado em olhos e palavras
Que enxergam esse mesmo etéreo
Estaria outra vez, dentro a costurar
Fatos que ainda não vi

Mas que hão de vir na magia de um dia-a-dia
E quando ouço a tua voz
Ouço mais, que ouço nós
Ouço mais, que ouço nós
Ouço mais, que ouço nós


Meus queridos, felicidade tem sabor!

dá o play

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