6.3.07

o dia de ontem.
Rabisquei uma dedicatória bonita naquele livro amarelo.
Entreguei à eles ainda acanhada.
Ele reclamou da letra miúda mas sentou na cadeira e leu.
Depois de muito tempo, olhou para mim e disse: é bonito, é tudo muito bonito, mas de uma tristeza que deixa a gente meio...
[silenciou]
Ela esperou que ele o deixasse de lado, para então sentar na mesma cadeira, segurar o livro amarelo e...
leu também devagarinho como ele.
Ao terminar, me disse um parabéns com um sorriso bonito e os olhos apertados de sempre.
...
Hoje ele foi ao centro sozinho, na volta pegou um táxi e ao chegar em casa veio me dizer sorridente que falou ao taxista que tinha uma neta escritora.
Corei.
Mais tarde, no início da noite, ela recebe um telefonema.
Eu no quarto ao lado, ouço ela dizer à amiga com uma voz tímida de orgulho, falando do tal livro amarelo.

Acho que até então não haveria presente melhor neste mundo. A vontade que dá é de escrever mais e mais; publicar mais e mais; amarelo, vermelho, azul, verde, rosa, roxo, lilás. E poder um dia dizer que eu lhes dei felicidade em todas as escalas de cores.


sintonia.
E por falar em livro amarelo [mais uma vez].
Entrevista na rádio Universitária FM.
Quarta-feira antecedendo o dia em que todas as mulheres do mundo recebem flores, de 15 às 16 hrs.
Luana Cavalcanti, Thaís Aragão e Mariana Marques e o resto das 7 mandando vibrações boas.
Ouçam meu povo, ouçam!

só chegará a elaborar novas e grandes concepções fundamentais aquele que tenha suas próprias idéias como objetivo direto de seus estudos, sem se importar com as idéias dos outros” [Schopenhauer]

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