16.4.07

Diálogo[s]:

[Ter enfermeira na família é colecionar uma ruma de histórias resgatadas das salas dos hospitais. Exames ginecológicos...]

- Enfermeira, eu tenho um problema!
- Diga senhora.
- Eu sinto uma dor estranha na minha barriga.

- Na sua barriga? Como é essa dor?
- Não sei explicar, mas eu sinto toda vez que meu marido me “consome”
- Seu marido o quê?

[prff...]

- Enfermeira, eu não agüento mais!
- O que foi?
- Sinto muita coceira na minha “penta”
- Na sua o quê?

[prfff...]

[Nos intervalos da especialização de literatura brasileira]

- Quando eu viajar para São Paulo tu me leva ao aeroporto?
- Levo! E ainda abro a porta do avião que é pra ter certeza que tu vai voltar.

[prffff...]

[Conversas via msn, Brasil e NYC]

- Lu, queria comprar um presente sentimental pra tu mas aqui não tem nada sentimental! Então comprei um presente comum mesmo.
- Ahfff... No coração do mundo e nada de sentimentos...
- Apois num é?
- ...


[Conversas via msn, Salvador e Fortaleza]

- Você viu as cartas de Hemingway para Dietrich divulgadas na folha?
- Não, não!
- Achei a sua cara! Procura no google.
- Tá, vou olhar agora mesmo!
...
- Ah, tô lendo!
- E aí?
- É... amor platônico né? Ele chamava ela de "minha pequena alemã" e escrevia: "Você quer destruir o coração de todos por dez centavos? Sempre pode destruir o meu por um, e esse centavo, eu o darei".

O amor é cafona, né bacanudo?
- Bastante!


... porque diabos aquele cara bacana lembrou de mim ao ler isso?

[Conversas de boteco, com muita lingüiça e cerveja skol]

- Ela perdeu dois quilos depois que tirou o siso, agora cismou que quer arrancar dente todo mês.
- Ah... é... siso pesa!

[prfff...]

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