14.5.07




.conversas pretensiosas cultivadas na casa sete.

- E hoje?
- Melhor que ontem!
- E amanhã?
- Melhor que hoje...




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era um sábado, e só se via o breu daquela noite vazia.
lá, bem longe avistei um lúmen.
estava jogado pelos ladrilhos da rua sem nome.
não sei dizer das formas e nem dos cheiros,
porque eram muitas as formas e os cheiros.
tomei como meu!
roubei da rua sem nome.
ninguém saberá.
como explicar de quem foi roubado?
se tão vasta e escura a rua,
a rua sem nome.
era sem peso.
tão leve, tão leve.
de perto eu vi, era um lúmen de cor.
tomei como meu!
felicidade de cor azul,
clarinho clarinho,
fazendo a noite esquecer todo o breu.


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