5.8.07

.meta.

Toda busca existe entre a realidade e o medo.

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Olhei para trás, as coisas derrubadas, o poema engasgado, os pós jogados ao chão, e pensei em como recuperar meu tempo perdido? E se eu pudesse girar os ponteiros do relógio e num piscar de olhos, fingir?
Fechei os olhos e me fiz onda, daquelas gigantescas e a avassaladoras.
Me fiz salgada, dessa vez não de lágrimas.
E me joguei.
Bonita, bonita.

Me esparramei no tempo, não de ontem, nem mesmo de hoje.
Num tempo de amanhã, rápido e discreto, como olhar para o mar e ver que cada onda se ajoelha ao vento, feito saudação.
E cada saudação se faz no tempo, num gesto gritante dizendo que cada tempo nunca é igual.

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.saga de Teresa.

- Eu avisei pra tu não te meter no meio dessa gente.
- Avisou, mas eu não dei ouvidos!
- Teresa, presta atenção Teresa, ali é campo minado, você vai acabar se machucando.
- Humpf...
- Teresa me escuta, sou tua amiga!
- Eu sei o que estou fazendo!
- Sabe nada Teresa, você não sabe nada, fez vinte anos tem 3 dias e quer bancar a sabe tudo...?
- Não fala assim comigo!
- Teresa toma tento!
- Tomo nada, a menos que tenha álcool!

- Teresa Teresa, não brinca Teresa!


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.do moço guru da minha racionalidade .

"Porém, igual a um homem que caminha solitário e na absoluta escuridão, decidi ir tão lentamente e usar de tanta ponderação em todas as coisas, que, mesmo se avançasse muito pouco, ao menos evitaria cair"

[Descartes]

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DIZ QUE ME AMA PORRA!


dá o play

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