7.8.07

segredo para viciados em saco bolha.

Depois de estourar todas as bolhinhas, não chore! Ainda resta uma solução infalível, que fará seu vício se perpetuar por mais um tempinho ou pelo menos até que você consiga adquirir um novo saco bolha.
Basta esticar o saco e sacudir no ar repetidas vezes, espera um tempinho e logo verás que uma grande parte das bolhas ficaram cheias de ar novamente, possibilitando novas onomatopéias de ploc ploc ploc...

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amar, verbo intransitivo.
Não se conjuga!

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.semente.

Enrolei meus fardos num pano branco.
Cavei um buraco fundo, bem fundo, capaz de ecoar até o barulho sutil da minha respiração.
Depois de ver a dimensão, num grito único que pareciam vários.
Joguei no buraco os meus fardos.
Tapei com a mesma terra retirada dali.
Cheirosa e úmida.
Depois reguei por alguns minutos, num ato quase de contemplação.
Na expectativa de semear alguma flor.
Mas disseram-me certa vez que de fardos só nasce dor.
E se uma rosa desabrochar.
É porque o fardo virou amor.

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Ela olhou pra ele e disse:
- Quero cruzar tuas esquinas!
Ele lhe respondeu:
- Quero me perder no teu deserto!

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Arrêt là menina?

Soltaram o freio de mão!
Só sei que, vou canalizar a energia de Saturno para outros extremos.
Júpiter me fará mais firme.
Netuno não será ilusão.
Sol em leão.
Cinco planetas na casa de libra.
Energia agressiva de áries na casa nove...
Projetando, projetando.
Produção de todo bom virginiano bem na virada do dois ponto cinco.
E eu só posso dizer é que dessa vez ninguém mais me segura!

“Vou me embora vou me embora
vou buscar a sorte
caminhos que me levam
não tem Sul nem Norte
mas meu andar é firme
meu anseio é forte
ou eu encanto a vida
ou desencanto a morte...
[...]
Eu não espero o dia
pouco me importa
se o velho é sábio
se a menina é louca
se a tristeza é muita
se a egria é pouca
se José é fraco
ou se João é forte
eu quero a todo custo
encontrar a sorte.

Vou me embora vou me embora
e levo na partida
resolução no peito
firme e definida
quem vem na minha ida
ouve a minha voz
e cada um por si
e Deus por todos nós...”
[Paulo Diniz]


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Palavras tolhidas
São palavras vomitadas.

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Ainda não são nem dez da noite.
E já me bate um sono absurdo, mas sei que vou me deitar na cama de quase dois metros, vou abrir aquele livro envelhecido, vou pedir em pensamentos por saúde e paz para todos e vou bolar naquela cama por aproximadamente uma hora até que me canse pensar; até que me canse mapear o dia de amanhã.
As noites aqui têm sido de ventos fortes e frios, é o Setembro chegando. Faz um barulho meio assustador nas janelas.
Tenho tomado banho de água quente todos os dias [banho de água quente vicia] e não faz bem para o cabelo.
E estou aqui escrevendo escrevendo... e quando vejo que a besteira é muita, só me faz achar que é sono! Ou fome! Ou algo novo. O novo assusta!
Me lembrei agora do meu jantar de ontem, no meio daquela pracinha bonita e animada, comemos o famoso pratinho, saímos de lá felizes com cheiro do espetinho que estava sendo assado logo ao lado. Falávamos de projetos, literatura, da entrevista que demos à Tv O Povo. Ainda gosto muito de falar do livro amarelo, da semana, das meninas...

Ainda não são nem dez da noite e já estou com fome novamente.
Devorei a pouco uma tigela cheia de sopa e uma barrinha TRIO de brigadeiro [meu mais novo vício] como sobremesa.
E essa coisa recorrente só me leva a crer que eu devo clicar no "publicar postagem" e ir dormir!
Ou pelo menos deitar e bolar por uma horinha até que me canse... até que me canse...

e que os astros digam: amém!

dá o play

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